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sábado, 10 de julho de 2010

Sua Língua serve a Deus ou ao Diabo?

Por: Edna (Igreja Batista Sul)

TIAGO - Lição 14 - O mau uso da língua



TEXTO BÍBLICO: Tiago 3.6-12


Leia o texto indicado acima na sua Bíblia NVI.



Agora leia o mesmo texto em mais duas versões:






6 E a língua é uma chama de fogo. Está cheia de maldade e envenena todos os membros do corpo. E é o próprio inferno que ateia fogo à língua, que pode transformar toda a nossa vida numa chama ardente de destruição e desastre.

7 Os homens têm domesticado , ou podem domesticar, qualquer espécie de animal ou ave que tem vida, e qualquer espécie de serpente e de peixe, 8 mas nenhum ser humano pode domar a língua. Ela está sempre pronta a expelir seu veneno mortífero. 9 Umas vezes, a língua dá louvores ao nosso Pai Celestial, e outras ela rompe em maldições contra os homens que são feitos à semelhança de Deus. 10 E assim a bênção e a maldição vêm brotando da mesma boca. Queridos irmãos, é evidente que isso não está certo! 11 Uma fonte d’água jorra água doce e depois amarga? 12 Podem-se colher azeitonas de uma figueira, ou figos de uma parreira? Não, e não se pode tampouco tirar água doce de um poço salgado. (BV)



6 A língua também é um fogo; sim, a língua, como um mundo de maldade, colocada entre os membros do nosso corpo, contamina todo o corpo e põe em chamas o curso de nossa existência, sendo por sua vez posta em chamas pelo inferno.

7 Pois toda espécie de feras, aves, répteis e animais marinhos doma-se e tem sido domada pelo gênero humano.

8 Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode conter; está cheia de veneno mortal.

9 Com a língua bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.

10 Da mesma boca procedem benção e maldição. Meus irmãos, isso não deve ser assim.

11 Será que da mesma fonte podem jorrar água doce e água amarga?

12 Meus irmãos, acaso uma figueira pode produzir azeitonas, ou uma videira, figos? Tampouco uma fonte de água salgada pode dar água doce. (NTA21)






Pinte em sua Bíblia de estudo NVI esse texto com lápis de outra cor de sua preferência e escreva na margem: O mau uso da língua.



Se quisermos fazer um esboço desse texto, poderia ser o seguinte:

O poder destruidor da língua (v. 6)



a) a língua é fogo

b) um mundo de iniqüidade

c) contamina a pessoa por inteiro

d) incendeia todo o curso da vida

e) é incendiada pelo inferno




Argumentos que enfatizam o tremendo poder da língua (vv. 7,8)



a) ninguém consegue domar

b) mal incontrolável

c) cheia de veneno mortífero




A incoerência da língua (v. 9-12)



a) bendiz o Senhor e Pai

b) amaldiçoa os homens feitos à semelhança de Deus

c) proclama bênçãos

d) e maldição




Conclusão: Isso não pode ser assim! (v. 10)



“Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniqüidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno.” (v. 6) – “mundo de iniqüidade” – pode ser traduzido como “mundo de injustiças”. O mau uso da língua trás como conseqüência as injustiças.

“incendiada pelo inferno” – O mau uso da língua é inspirado por Satanás, isto é, ele é a fonte do poder destruidor que a língua desencadeia na vida humana. Esta declaração de Tiago comunica a nós a terrível iniqüidade do poder da língua e a certeza do julgamento de Deus sobre esse pecado.



“Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e tem sido domada pela espécie humana;” (v. 7) – Está se referindo a Gênesis 1.26 onde Deus ordena ao homem dominar sobre todos os animais.



“a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero.” (v. 8) – “ninguém consegue domar” - Tiago está contrastando a capacidade do homem em dominar os animais e a incapacidade do mesmo de controlar a sua própria língua. Ele está chamando a atenção para o fato de que devemos CONCENTRAR,centralizar nossos esforços emcontrolar nossa fala. Três verbos importantes por isso eu os destaco em caixa alta. Só com muito esforço e dependência de Deus é possível vencer esse mal.

“cheio de veneno mortífero” – O veneno da língua é a calúnia, difamação, murmuração, fofoca, boatos, mexericos entre outros.



Ø Sendo filhos de Deus, como podemos contar com a ajuda do Espírito Santo para controlar nossa língua?



“Com a língua bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim!” (vv. 9,10) - O pecado aqui é a incoerência da língua. A mesma língua que bendiz o “Senhor e Pai” não pode amaldiçoar os filhos. Quem adora a Deus, o Pai, não pode amaldiçoar o seu próximo “feitos à semelhança de Deus” – Deus está no próximo e este é a imagem e semelhança do divino (Gênesis 1.26).

“maldição” – Não é somente rogar uma praga sobre alguém, é desejar que ele seja afastado da presença de Deus e receba o castigo do inferno. O filho de Deus não pode desejar outra coisa a não ser que todos aceitem Jesus como Salvador e sejam livres do inferno.



Tiago está escrevendo para cristãos judeus e para transmitir seu ensino faz uso do método de ensino rabínico que consistia de três ilustrações para uma verdade. As três ilustrações a seguir apontam para a necessidade de coerência.



1º Exemplo:“Acaso podem sair água doce e água amarga da mesma fonte?” (v. 11) -



Ø Como pode da mesma boca sair bênção e maldição?



2º Exemplo:“Meus irmãos, pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira, figos?” (v. 12a) – Cada árvore produz frutos segundo a sua espécie. Produza o cristão o fruto que dele se espera (ver Gálatas 5.22,23).



Ø Quais frutos deve produzir o cristão?



3º Exemplo:“Da mesma forma, uma fonte de água salgada não pode produzir água doce”. (v. 12b) – O homem não regenerado não pode produzir boa palavra.



A COERÊNCIA é uma necessidade na vida do crente e está de acordo com o ensino de Jesus em Mateus 7.18 e 20 de que nossas palavras e ações revelam o que somos na realidade.



“Nesta seção a respeito da língua, Tiago está tratando claramente do poder das palavras. Ele reconhece que elas podem ser destruidoras, e conclama, os seus leitores, a um reconhecimento do mal e do horrível poder do efeito, do que se diz, na vida de outrem. Tiago não enfatiza o outro lado desta realidade – o uso redentor das palavras, através das quais uma pessoa é capaz de expressar amor, dar conselhos, sustentar, expressar juízo e instruir outrem; mas ele dá a entender este fato na seção seguinte. (...) a preocupação maior do autor é levar os cristãos a reconhecer que a maturidade exige uma expressão vocal que tenha o efeito de redenção e julgamento apropriados às necessidades das outras pessoas.” (Comentário Bíblico Broadman, vol. 12, p. 148)



Bom estudo!



Edna

Fonte: Igreja Batista Sul

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