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sábado, 28 de agosto de 2010

Quem é Deus? O que Ele faz? Porque Ele nos criou? (Parte II)


Vimos no estudo anterior a Unidade de Deus agora veremos todas os demais atributos que nos ajudarão a responder estas perguntas.

Vejamos:
1.2-Onipotência

Deus é onipotente (único poderoso). Todo o poder se encontra na Trindade. Existe um questionamento filosófico que pergunta: Deus é capaz de criar uma rocha tão grande que Ele não possa mover? Se Ele não pode mover deixa de ser onipotente e se não pode criar deixa de ser onipotente da mesma forma, esta indagação não passa de uma brincadeira com as palavras, vejamos um dos dois fatores primordiais que implica a onipotência Divina e explica esta questão ilógica.
1º - Deus é poderoso para fazer tudo quanto pretende e, que esteja de acordo com o seu propósito, de acordo com os seus decretos.
2º – Deus tem o poder e a sabedoria de controlar tudo que existe ou que pode existir. E ainda mais, sendo Ele espírito não está preso a coisas materiais, físicas.
Muitos também questionam que se Deus tem o controle de tudo porque existe o mal no mundo?
Na verdade Deus na sua imensa sabedoria dotou o homem de livre-arbítrio, cujo arbítrio Deus jamais violará, portanto Ele permite os atos maus, mas com um sábio propósito de, finalmente, dominar todo o mal. Somente Deus é todo-poderoso e até Satanás nada pode fazer sem a permissão Divina. (um exemplo claro disso está no livro de Jó).
Toda a vida é sustentada por Deus, assim sempre no ato pecaminoso do homem, ele está ultrajando a Deus através do poder obtido pelo próprio Criador.


1.3-Onipresença

Deus é onipresente (único presente em todos os lugares), nós seres humanos temos a nossa existência limitada às delimitações de espaço físico, também os seres angelicais, incluindo satanás, tem suas limitações, no sentido de estar apenas em um lugar, e para ir a outro necessita se transportar, enquanto Deus não precisa se transportar, pois a capacidade Divina é de estar em todos os lugares e ao mesmo tempo, as expressões “Deus desceu do céu...” “Deus passou por ali...” encontramos na Bíblia apenas no sentido de atribuições humanas que damos a Deus, mas Deus não necessita de “descer do céu..” ou “passar por ali” pois Ele está em todos os lugares ao mesmo tempo.
Apesar disso vemos também que Deus, ao mesmo tempo que está em todos os lugares não habita em todos os lugares, o habitar de Deus gera a trasformação, PIS torna-se Casa dEle, já o “estar” de Deus em todos os locais não gera transformação apenas nos mosra que tudo Ele vê. Somente ao entrar em relação pessoal com alguém é que dizemos que Ele passou a habitar com eles.
A onipresença de Deus é vista de várias maneiras:
– Em glória – para as hostes adoradoras do céu (Is. 6.1-13)
– Eficazmente – Na ordem natural (Naum 1.3)
– Providencialmente – nos assuntos relacionados ao homem (Sal 68.7,8)
– Atentamente – àqueles que o buscam (Mat. 18.19)
– Judicialmente – às consciências dos ímpios (Gen. 3.8)



1.4-Onisciência

Deus conhece todas as coisas (nada há encoberto aos olhos de Deus, Ele conhece o passado, presente e futuro da humanidade). Professor leia com os alunos Hebreus 4.13.
Deus conhece não só a nós como também nossas intenções e pensamentos (salmos 139.1-4).
Não há como nós seres humanos entender o conhecimento e sabedoria Divina, por esse modo fica difícil a compreensão total de como Ele pode conhecer previamente aquilo que fazemos por nosso livre-arbítrio. Numa análise profunda da questão entendemos isso não como uma contradição, mas sim um paradoxo inexplicável, onde a Bíblia não nos dá muitos detalhes de como isto é possível, porém entendemos que este atributo da onisciência é intrínseco em Deus, inseparável e indivisível.
A presciência de Deus, que faz com que Ele saiba das coisas antes mesmo que elas aconteçam não faz com que Deus venha a intervir em nossas atitudes, mesmo que haja o alerta Divino, Deus prevê sem intervir, pois respeita nosso livre-arbítrio.

1.5-Eterno

Deus não se limita pelo tempo. Medimos a nossa existência pelo espaço temporal: passado, presente e futuro, mas Deus não se limita ao tempo, Ele apenas se revelou no tempo para que nós possamos o conhecer.
O tempo é uma forma limitada de medir, e como estamos inseridos nele, o pleno entendimento da eternidade é algo impossível de compreendermos, mas podemos no entanto, meditar sobre o aspecto duradouro e atemporal de Deus, isto nos levará ao reconhecimento de sua grandeza, perceberemos assim que Deus colocou a nós esta maravilhosa ponte que liga o finito com o infinito, o limitado com o ilimitado. (veja Is.57.15)

1.6-Infinito

Apesar de o infinito estar ligado muito de perto com o eterno, existe uma diferença crucial de um para outro, pois o eterno diz respeito a algo fora do tempo, o infinito diz respeito a algo que passou a existir em um determinado momento no tempo e a partir daí não tem fim, este não é o caso de Deus, pois Ele não passou a existir Ele sempre existiu e não terá fim, a questão da infinitude Divina, portanto se caracteriza pela sua imensidão, leia I Reis 8.27, isto é a natureza da Divindade está presente de modo igual em todo o espaço infinito e em todas as suas partes, nenhuma parte no universo está separada da presença de Deus.

1.7-Soberano

Deus é soberano. Todas as criaturas de Deus tem sua completa dependência de dEle para que possam continuar a existir, Ele tem o direito absoluto de governar sua criaturas e delas fazer o que lhe apraz. Este direito Divino está em virtude de sua superioridade, de sua posse absoluta de todas as coisas.
O teólogo D S Clarke assim afirma:
“A doutrina da soberania de Deus é uma doutrina muito útil e animadora. Se fosse para escolher, qual seria preferível – ser governado pelo fatalismo cego, pela sorte caprichosa, pela lei natural irrevogável, pelo “eu” pervertido e de curta visão, ou ser governado por um Deus sábio, santo, amoroso e poderoso? Quem rejeita a soberania de Deus, pode escolher ser governado dentre o que sobra.”

1.8-Espírito

Deus é Espírito. E como Espírito é imortal, invisível, e eterno, digno assim de nossa honra e glória para sempre. Por ser Deus de uma natureza espiritual, torna-se difícil sua compreensão pelos seres humanos, pois ainda não o temos visto como Ele é, e sua natureza não está presa à matéria, adoramos assim aquEle que é bem diferente de nós. O importante de se colocar nesse maravilhoso atributo é que Deus é um espírito com personalidade, sendo assim Ele pensa, sente e fala, portanto pode ter comunicação direta com suas criaturas e isso, no entanto, não nos dá o direito de questionarmos a Deus, Ele é insondável e inescrutável. (Jó 4.17, 11.7, Is. 45.9)

1.9-Sabedoria

Deus é sábio. No mundo Antigo o conceito da sabedoria estava na teoria e no debate. A bíblia porém coloca a sabedoria no âmbito da prática, e o modelo para esta sabedoria prática está em Deus.

1.10-Santidade

Deus é Santo (Ex. 15,11; Lev. 11.44; Js.24.19; I Sm 2.2; Sl 111.9; Is. 6.3). Até mesmo sua santidade excede a compreensão humana, um ser que vive na eternidade e nunca jamais pecou e nem pecará, isto faz parte da natureza, do caráter e da atividade Divina.
O sentido original da palavra Santo é “separado”, e podemos entender que Deus está separado da natureza pecaminosa humana no sentido de caráter pois é perfeito, divino e moralmente correto. Santidade, portanto, é o atributo que mantém a distinção entre o divino e o humano, o fato de nós buscarmos ser santos é apenas um reflexo da santidade divina.

1.11-Fidelidade

Deus é Fiel. A fidelidade Divina é absolutamente digna de confiança. Deus se revela constantemente no seu desejo de expressar sua vontade de aproximação ao ser humano, para assim nos guiar, proteger, ensinar. Se estivermos submissos a Ele, nada terá poder sobre a nossa vida, nem mesmo o pecado e a iniqüidade, pois teremos as promessas cumpridas e a proteção divina sobre nós.ELE É FIEL. (2 Co. 1.20, 1Ts. 5.24, 2Tm. 2.13, Hb. 6.18 1 Pd. 4.19)

1.12-Misericórdia

Deus é misericordioso! Por isso não somos consumidos. Hodges afirma:
“A misericórdia de Deus é a divina bondade em ação com respeito às misérias de suas criaturas, bondade que se comove a favor deles, provendo o seu alívio, e, no caso de pecadores impenitentes, demonstrando paciência longânima”.
Esta declaração de Hodges é uma exemplificação da prática divina da misericórdia com os seres humanos, que não são merecedores do amor de Deus.


1.13-Amor

Deus é amor! O amor Divino pelas suas criaturas, no caso específico, o ser humano é algo inexplicável, um amor sacrifical, isto está intimamente ligado não a quantidade de amor, mas a qualidade do amor de Deus por nós, este amor transcende o entendimento, quem seria capaz, estando em sã consciência, de doar-se à morte ou dar seu filho por amor a outrem? O amor de Deus é um atributo apenas dEle em razão do qual Ele deseja uma ligação íntima e de caráter pessoal com os seres humanos que possuem sua imagem e semelhança, pois estes refletem em suas vidas o amor de Deus, este amor em nós não é o amor em si, este pertence a Deus, mas é a imagem refletida de Deus em nós.
Algumas referências deste amor de Deus (Dt. 7.8; Ef. 2.4; Sf. 3.17; Is. 49.15 e 16; Jô 3.16; I Jô 3.1; Os. 11.4

1.14-Bondade

Deus é bom! A bondade de Deus é demonstrada na grande generosidade que possui com sua própria obra da criação, este atributo divino é algo inigualável. Nós somente seremos “bons” a partir do momento em que buscarmos a Deus e Ele se revelar a nós e assim recebermos dEle uma porção da sua grande bondade vemos que é desta forma analisando o versículo 17 de Tiago capítulo 1:
“... toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança de variação.” Através deste atributo Divino, Ele nos concede vida e também as bênçãos à humanidade. Veja agora algumas referencias com respeito ao atributo da bondade de Deus. Sl. 31.19; Mt. 5.45; At. 14.17.

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